A questão da leitura está em alta no dias de hoje. Discute-se muito qual sua importância e real situação mediante ao novo cenário proposto pelo advento das tecnologias de informação, tanto se fala em leitura e em seus benefícios que a matéria de capa da Revista Veja da semana passada foi sobre o poder decisivo da leitura para a vida pessoal e profissional de cada um.
Em comentário a matéria citada, Bruno Meier afirma que:
Em comentário a matéria citada, Bruno Meier afirma que:
Os leitores adolescentes impulsionaram os maiores sucessos das livrarias na última década. Nunca se produziu, traduziu e fez circular tanto livro para eles como agora. O que se vê é a multiplicação dos jovens que gostam de ler, reconhecendo que um bom texto ainda é, para a vida pessoal e profissional, um instrumento decisivo.
Essa abordagem nos permite destacar que a leitura está sendo vista como ferramenta impulsora da cultura e da educação, não somente para os jovens, mas para todos aqueles que partem do princípio de que a leitura é essencial para o desenvolvimento pessoal, social, profissional e cultural.
Porém será que o incentivo a leitura tem ocorrido de maneira satisfatória? E de igual proporção para todos?
Porém será que o incentivo a leitura tem ocorrido de maneira satisfatória? E de igual proporção para todos?
Não restam dúvidas que a resposta para as duas perguntas acima é negativa. No Brasil, sofremos com a falta de políticas públicas o que provoca a desigualdade na educação e conseqüentemente a falta de incentivo à leitura.
Nas periferias essa falta de estrutura é muito mais gritante, por esse motivo é que nos perguntamos, o que leva os “suburbanos” a se motivarem em ler um livro? Como muitos deles hoje em dia, conseguem se valer dessa ferramenta tão valiosa para se sobrepor às dificuldades da vida periférica e chegarem à cultura “elitizada”? Mas por que ainda se fala tão pouco nessa produção chamada periférica???
Ao desenvolvermos esse blog a intenção que tínhamos era de levantar questionamentos e debates, de pessoas que poderiam mudar esse cenário, levantar depoimentos e até desabafos de pessoas que passaram por essa experiência, mas por que será que não houve uma aceitabilidade imediata?
Cabe-nos constatar que ainda é muito difícil encarar os reais problemas vividos pela sociedade, nem todo mundo está disposto a “perder” seu tempo para se preocupar com o problema dos outros. No entanto se pararmos para pensar, essa situação não está muito longe de nós, somos nós mesmos, nossos parentes, amigos, que lutamos para fazer parte dessa minoria preparada para chegar a contribuir com a nossa academia, pesquisando e discutindo assuntos que possam contribuir para o desenvolvimento de outras pessoas e do nosso país.
Dessa forma levantamos aqui um questionamento, por que ainda encontramos tantas barreiras para falar desse assunto? O que podemos fazer para mudar isso?
Bibliografia consultada:
BLOG do Galeno. [2011]. Disponível em: <http://www.blogdogaleno.com.br/>. Acesso em: 21 maio 2011.
MEIER, Bruno. Uma geração descobre o prazer de ler. Veja, São Paulo, v. 44, n. 20, p. 98-108, 18 maio 2011.
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